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Cemitério Nossa Senhora Aparecida, em Manaus. Fonte: Agência Senado

Nesta sexta-feira, 14 de outubro, no debate promovido pela Rádio Gaúcha entre os candidatos ao governo do Rio Grande do Sul, o bolsonarista e extremista Onyx Lorenzoni (PL) não só admitiu que se negou a tomar a vacina contra a Covid-19, como também colocou em dúvida a segurança dos imunizantes e deslegitimou a ANVISA.

Na verdade, Onyx reafirmou o que já havia dito na Rádio Gaúcha em 30 de junho. Para ele, a tecnologia da vacina contra a Covid-19 não é confiável e inexiste comprovação científica de que o imunizante injetável não oferece riscos à saúde humana.

Inacreditável! Em que mundo vive o extremista Onyx?

Como se vê, o movimento antivacina bolsonarista, ainda que diante dos milhares de cadáveres produzidos pela Covid-19 e pelo atraso vacinal, não esmoreceu e tem representantes que buscam titular cargos importantes na República.

A vacina talvez se caracterize como uma das mais relevantes conquistas científicas da espécie humana, prevenindo doenças e salvando vidas. Conhecimento básico! Não saber disso é uma demonstração de ignorância comovente.

No Brasil, o SUS aperfeiçoou e expandiu o Programa Nacional de Imunizações, garantindo, por exemplo, que uma criança brasileira receba, até entrar na adolescência, gratuitamente, imunização em relação a dezessete agentes de doenças importantes, inclusive contra dois vírus causadores de câncer.

Quem tem empatia com crianças não pode, de modo algum, alinhar-se com o movimento antivacina.

O Programa Nacional de Imunizações, conquista do povo brasileiro, trouxe resultados incontestáveis, alcançando reconhecimento internacional.

Ainda assim, tem seus inimigos. Onyx, declaradamente, é um deles!

Sabidamente, o movimento conservador antivacina tem estimulado ao redor do globo (ou da Terra plana?) a relutância para vacinar, conseguindo, desgraçadamente, relativo sucesso. Tanto é assim, que a Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta a recusa em vacinar como uma das dez maiores ameaças à saúde global!

Pois no Brasil, o bolsonarismo puxa a fila dos antivacina. Não há como esquecer o esforço pessoal do Presidente Bolsonaro, em plena pandemia, para desacreditar as vacinas contra a Covod-19.

As consequências da logística “eficiente” do General Pazuello, consistente em atrasar a disponibilização dos imunizantes aos brasileiros, foram gravíssimas, muitas vidas desperdiçadas! Aliás, um dia a conta será cobrada, ainda que seja pela História, na hipótese de omissão do sistema de Justiça.

Pois para a vergonha dos gaúchos, o candidato da extrema-direita, Onyx Lorenzoni (PL), segue firme com a bandeira antivacina, a despeito do resultado nefasto desse tipo de negação da ciência!

O povo sul-rio-grandense tem de rejeitar a postura antivacina, apostar na ciência, na vida e no futuro dos gaúchos.

Se Onyx, o antivacina, for eleito, as políticas públicas de saúde, aqui no Rio Grande, estarão sujeitas ao mais completo desastre!

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